Essa ferramenta avalia principalmente as condições fisiológicas e patológicas dos músculos, fornece informações sobre os princípios que regem a função muscular, contribuindo com informações para o diagnóstico, por isso, a EMG tem sido considerada o instrumento mais preciso para avaliar a atividade elétrica dos músculos orofaciais, devido à facilidade em relação a outros parâmetros de mensuração. Caracteriza-se por ser não invasivo, livre de desconforto e radiação, rápido, barato e de fácil compreensão pelo paciente.
A eletromiografia também vem sendo amplamente utilizada durante reabilitação muscular e funcional, na Fonoaudiologia, tornando a intervenção mais efetiva.
Ao contrário de avaliações mais subjetivas dos grupos musculares, tais como a palpação ou inspeção visual, o caráter mais objetivo da eletromiografia pode complementar os dados do diagnóstico, tratamento e até mesmo, prognósticos dos casos na clínica fonoaudiológica.
A variabilidade da aplicação da EMGs na Fonoaudiologia pode envolver:
A aplicação na Clínica Fonoaudiológica ocorre também no auxilio diagnóstico em:
ONCINS, M. C., FREIRE, R. M. A. de C., MARCHESAN, I. Q.. Mastigação: análise pela eletromiografia e eletrognatografia. Seu uso na clínica fonoaudiológica. Distúrbios da Comunicação, São Paulo, 18(2): 155-165, agosto, 2006.
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- indivíduos respiradores orais,
- com paralisia facial,
- disfunções têmporo-mandibulares,
- alterações vestibulares,
- usuários de prótese dentária, dentre outros.
A aplicação na Clínica Fonoaudiológica ocorre também no auxilio diagnóstico em:
- Paralisia Facial Periférica;
- Cirugiados e Queimados de Cabeça e Pescoço;
- em Mutilados por conseqüência de cirurgias reparadoras em casos de Câncer;
- nos distúrbios da Deglutição (Disfagias);
- no diagnóstico em Disfunções de ATM;
- na estética e aperfeiçoamento dos músculos da face;
- nos distúrbios de Programação Neuromuscular da Fala (Gagueira);
- no tratamento pré e pós de Cirurgias Ortognáticas.
ONCINS, M. C., FREIRE, R. M. A. de C., MARCHESAN, I. Q.. Mastigação: análise pela eletromiografia e eletrognatografia. Seu uso na clínica fonoaudiológica. Distúrbios da Comunicação, São Paulo, 18(2): 155-165, agosto, 2006.
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